Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos.
(Atos 2:46-47)
(Atos 2:46-47)
Esse verso me impressiona.
Perseverança, unanimidade e comunhão, com alegria e simplicidade.
Coisas que não encontramos mais por aí em nossa sociedade. E, infelizmente, nem na Igreja.
Quando pensamos, então, em contar com a simpatia do povo... Ô sensação esquisita.
No post anterior eu pensei um pouco sobre qual deveria ser a nossa posição, como discípulos de Jesus, em relação à desigualdade social que vivemos.
Finalizei aquele post dizendo que em outro momento pensaria um pouco sobre "como" praticar uma vida cristã frente a isso, e gostaria de iniciar agora.
Eu tenho comigo que as duas coisas estão completamente relacionadas: simpatia do povo e cristianismo vivido no dia a dia.
O que parece saltar aos olhos, no versículo que abra esse texto, é o fato de que a praticidade da fé, o viver cristão no cotidiano, nas tarefas e lutas do dia a dia, levou o povo a nutrir simpatia pela Igreja nascente.
Aqueles malucos eram diferentes. Vendiam o que tinham para colocar tudo em comum, de forma a viverem uma comunidade que condizia com o termo: "comum ". Ainda, pararam de fazer o que todos na época faziam: mentir, roubar, adulterar. E, mesmo sob a perseguição dos judeus - no início da Igreja, os únicos que a perseguiam - continuavam se reunindo, e no templo! Corajosos, no mínimo.
Os de fora não sabiam, mas eles só podiam fazer isso porque foram capacitados com alguém que vinha de fora deles, como nos mostra o início do capítulo 2 de Atos.
E aqui está, penso, a primeira coisa que podemos fazer para vivermos novamente essa relevência no mundo, e sermos instrumentos do Senhor para espalhar Sua paz e Sua justiça: Buscarmos a capacitação do Espírito Santo.
Não existe igreja relevante onde o Espírito Santo não habita. Na verdade, deixa eu melhorar: Não existe Igreja onde não há a presença do Espírito Santo.
O pastor Antonio Carlos Costa (http://twitter.com/antonioccosta_) foi muito feliz em um tweet: "A igreja do Brasil quer que Lázaro ouça, fale, coma, beba e ande sem ter ouvido a voz onipotente dizer-lhe: 'Vem para fora'.". Alguns de nós, eu inclusive, têm falado muito sobre a necessidade da Igreja resgatar sua relevância no mundo. Discutimos, publicamos posts em diversos blogs e no twitter. Falamos que temos que mudar isso e aquilo, que precisamos nos voltar mais para a Palavra, nos dedicando a um tempo de comunhão com Jesus.
Creio que estamos falando demais sobre algo acontecer, sem que os pré requisitos estejam preenchidos.
Não vai ser por nosso tanto falar que a Igreja vai mudar. Vai ser pela operação soberana do Deus soberano, nos enchendo com Seu Espírito.
O que não siginifica que devemos sentar e esperar isso acontecer.
Se você foi curioso e leu o primeiro capítulo de Atos, encontrou essa pérola: "Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele. (Atos 1:14)". Não devemos ficar esperando. Devemos orar e perseverar.
Quantas reuniões de oração ainda existem nas igrejas de hoje? E, nas que perseveram em manter o encontro, qual é a frequência média? E em nossos lares? E na sua vida particular com Deus?
Creio que a resposta a essas perguntas é o início de uma boa resposta sobre a situação atual da Igreja. E deve ser, também, o início de um avivamento na minha vida e na sua, preenchendo o pré requisito para nos tornarmos relevantes novamente.
No post anterior eu pensei um pouco sobre qual deveria ser a nossa posição, como discípulos de Jesus, em relação à desigualdade social que vivemos.
Finalizei aquele post dizendo que em outro momento pensaria um pouco sobre "como" praticar uma vida cristã frente a isso, e gostaria de iniciar agora.
Eu tenho comigo que as duas coisas estão completamente relacionadas: simpatia do povo e cristianismo vivido no dia a dia.
O que parece saltar aos olhos, no versículo que abra esse texto, é o fato de que a praticidade da fé, o viver cristão no cotidiano, nas tarefas e lutas do dia a dia, levou o povo a nutrir simpatia pela Igreja nascente.
Aqueles malucos eram diferentes. Vendiam o que tinham para colocar tudo em comum, de forma a viverem uma comunidade que condizia com o termo: "comum ". Ainda, pararam de fazer o que todos na época faziam: mentir, roubar, adulterar. E, mesmo sob a perseguição dos judeus - no início da Igreja, os únicos que a perseguiam - continuavam se reunindo, e no templo! Corajosos, no mínimo.
Os de fora não sabiam, mas eles só podiam fazer isso porque foram capacitados com alguém que vinha de fora deles, como nos mostra o início do capítulo 2 de Atos.
E aqui está, penso, a primeira coisa que podemos fazer para vivermos novamente essa relevência no mundo, e sermos instrumentos do Senhor para espalhar Sua paz e Sua justiça: Buscarmos a capacitação do Espírito Santo.
Não existe igreja relevante onde o Espírito Santo não habita. Na verdade, deixa eu melhorar: Não existe Igreja onde não há a presença do Espírito Santo.
O pastor Antonio Carlos Costa (http://twitter.com/antonioccosta_) foi muito feliz em um tweet: "A igreja do Brasil quer que Lázaro ouça, fale, coma, beba e ande sem ter ouvido a voz onipotente dizer-lhe: 'Vem para fora'.". Alguns de nós, eu inclusive, têm falado muito sobre a necessidade da Igreja resgatar sua relevância no mundo. Discutimos, publicamos posts em diversos blogs e no twitter. Falamos que temos que mudar isso e aquilo, que precisamos nos voltar mais para a Palavra, nos dedicando a um tempo de comunhão com Jesus.
Creio que estamos falando demais sobre algo acontecer, sem que os pré requisitos estejam preenchidos.
Não vai ser por nosso tanto falar que a Igreja vai mudar. Vai ser pela operação soberana do Deus soberano, nos enchendo com Seu Espírito.
O que não siginifica que devemos sentar e esperar isso acontecer.
Se você foi curioso e leu o primeiro capítulo de Atos, encontrou essa pérola: "Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele. (Atos 1:14)". Não devemos ficar esperando. Devemos orar e perseverar.
Quantas reuniões de oração ainda existem nas igrejas de hoje? E, nas que perseveram em manter o encontro, qual é a frequência média? E em nossos lares? E na sua vida particular com Deus?
Creio que a resposta a essas perguntas é o início de uma boa resposta sobre a situação atual da Igreja. E deve ser, também, o início de um avivamento na minha vida e na sua, preenchendo o pré requisito para nos tornarmos relevantes novamente.
Um comentário:
Reverendo, o negócio aqui ta ficando bom!
Reflexão da pesada!!!
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