Essa semana terminei de ler o excelente livro, Deuses Falsos, de Timothy Keller. Com a habitual qualidade na condução de seu texto, o autor apresenta o que para mim se tornou uma caça pessoal: a busca aos falsos ídolos em nossas vidas.
E como eles estão lá, escondidos, conduzindo nosso dia a dia a forjando nossa forma de ver o mundo!
O livro segue uma ordem muito interessante. Apresenta um falso ídolo - alguém, ou algo, que toma o lugar de Deus em nossas vidas - e mostra um exemplo bíblico onde o mesmo ídolo aparece, bem como a forma de "lutar " contra ele. Me parece ser uma das melhores formas de expor algo: Com a bíblia.
Esse é um resumo muito rápido dessa obra, que, me parece, é leitura obrigatória para cada um de nós, cristãos que vivemos em um mundo repleto de ídolos, que estão prontos a nos atacar ao dobrarmos a esquina.
Entretanto, o achado mais importante da leitura foi entender que por trás de todos os ídolos apresentados pelo autor, se encontra o maior de todos os substitutos de Deus em nossas vidas: nós mesmos.
Creio que nós somos o maior ídolo de nossas vidas.
Não foi, por acaso, esse ídolo mor que levou nossos pais à queda? Não foi essa brecha que a serpente encontrou para minar os seus coraçōes?
E, seja sincero, não é por nos colocar no lugar de Deus que, vez após a outra, criamos nossos falsos "sub ídolos"? Dinheiro, poder, sexo, amor, família, todos os outros ídolos apresentados por Keller, só crescem em nossa adoração porque por trás deles está o nosso ego, insuflado pela "possibilidade" - só o pai da mentira para nos fazer acreditar nisso! - de se colocar como o ser principal a ser louvado e adorado.
É quando eu me tomo por deus que o dinheiro vira prioridade, pois através dele o deus Eduardo é "saciado" em seus desejos. Quando eu sou meu deus, preciso ser amado e considerado o melhor no que faço, pois senão mando "tempestades" e impossibilito o colheita do ano. Mesmo que essas tempestades venham em forma de depressão - pela falta de reconhecimento - ou na forma de desprezo pelos outros.
Quando esse deus de meia tigela acha que é o "bam bam bam" surgem as guerras - essa riqueza é minha, essa terra é minha - e as difamações. Claro! Só pode haver um deus, e tem que ser eu e não o outro!
Então vem a crise, pois ninguém é capaz de se sustentar muito tempo como deus. É nesse ponto da vida que muitos de nós nos encontramos: cansados e sobrecarregados por carregar o fardo de sermos deuses. Fardo impossível. Pesado e desumano. Fardo colocado sobre nós por nosso pecado, nossa criação e o mundo que nos cerca.
O pior é que, sem perceber, sorrateiramente, reproduzimos a mesma coisa em nossos filhos. Estamos criando novos deuses em nossos lares e precisamos, urgentemente, desmascarar esse processo e quebrarmos esse ciclo.
Como diz Keller em seu livro, somos seres que precisam de ídolos. Precisamos retornar ao nosso verdadeiro objeto de adoração, a quem destinamos o melhor que temos. Tempo, dinheiro. Vida.
Somente assim iremos sanar nossas emoções, nossas vidas. Porque, então, poderemos ficar quietos – o que não quer dizer apáticos – e reconhecermos que o Senhor é Deus. Nele está todo o controle e todo o bem para nossas vidas.
E como eles estão lá, escondidos, conduzindo nosso dia a dia a forjando nossa forma de ver o mundo!
O livro segue uma ordem muito interessante. Apresenta um falso ídolo - alguém, ou algo, que toma o lugar de Deus em nossas vidas - e mostra um exemplo bíblico onde o mesmo ídolo aparece, bem como a forma de "lutar " contra ele. Me parece ser uma das melhores formas de expor algo: Com a bíblia.
Esse é um resumo muito rápido dessa obra, que, me parece, é leitura obrigatória para cada um de nós, cristãos que vivemos em um mundo repleto de ídolos, que estão prontos a nos atacar ao dobrarmos a esquina.
Entretanto, o achado mais importante da leitura foi entender que por trás de todos os ídolos apresentados pelo autor, se encontra o maior de todos os substitutos de Deus em nossas vidas: nós mesmos.
Creio que nós somos o maior ídolo de nossas vidas.
Não foi, por acaso, esse ídolo mor que levou nossos pais à queda? Não foi essa brecha que a serpente encontrou para minar os seus coraçōes?
E, seja sincero, não é por nos colocar no lugar de Deus que, vez após a outra, criamos nossos falsos "sub ídolos"? Dinheiro, poder, sexo, amor, família, todos os outros ídolos apresentados por Keller, só crescem em nossa adoração porque por trás deles está o nosso ego, insuflado pela "possibilidade" - só o pai da mentira para nos fazer acreditar nisso! - de se colocar como o ser principal a ser louvado e adorado.
É quando eu me tomo por deus que o dinheiro vira prioridade, pois através dele o deus Eduardo é "saciado" em seus desejos. Quando eu sou meu deus, preciso ser amado e considerado o melhor no que faço, pois senão mando "tempestades" e impossibilito o colheita do ano. Mesmo que essas tempestades venham em forma de depressão - pela falta de reconhecimento - ou na forma de desprezo pelos outros.
Quando esse deus de meia tigela acha que é o "bam bam bam" surgem as guerras - essa riqueza é minha, essa terra é minha - e as difamações. Claro! Só pode haver um deus, e tem que ser eu e não o outro!
Então vem a crise, pois ninguém é capaz de se sustentar muito tempo como deus. É nesse ponto da vida que muitos de nós nos encontramos: cansados e sobrecarregados por carregar o fardo de sermos deuses. Fardo impossível. Pesado e desumano. Fardo colocado sobre nós por nosso pecado, nossa criação e o mundo que nos cerca.
O pior é que, sem perceber, sorrateiramente, reproduzimos a mesma coisa em nossos filhos. Estamos criando novos deuses em nossos lares e precisamos, urgentemente, desmascarar esse processo e quebrarmos esse ciclo.
Como diz Keller em seu livro, somos seres que precisam de ídolos. Precisamos retornar ao nosso verdadeiro objeto de adoração, a quem destinamos o melhor que temos. Tempo, dinheiro. Vida.
Somente assim iremos sanar nossas emoções, nossas vidas. Porque, então, poderemos ficar quietos – o que não quer dizer apáticos – e reconhecermos que o Senhor é Deus. Nele está todo o controle e todo o bem para nossas vidas.
9 comentários:
Muito bom seu texto, Zé.
Realmente trata-se se uma cilada DIFÍCIL de sair.
Acredito que, com leituras que ajudam - como Tim Keller - diagnosticar essa realidade na vida da gente já se torna um passo libertador.
Que o Soberano nos ajude, para que apenas Ele esteja no TRONO do nosso coração.
Roberto de Assis.
Até que enfim meu reverendo apareceu por aqui!
Valeu revera. A companhia de grandes amigos, como você, ajuda nessa caça.
Abraços
José Eduardo
E como mudar o rumo das nossas vidas sem que nos digam que estamos malucos?
Penso nesse momento no texto biblico que nos diz, " Olhai os lirios do campo eles não tecem nem fiam mas se vestem como reis"
Grand texto. Oportuno texto, pois no momento estou me sentindo "deusa destronada" Gostaria de ler o livro. Tenho de ampliar meus conhecimentos, pois cada dia mais vejo que nada sei.
Com carinho
Enedina
Monica
Que bom ver vc por aqui!
A mudança certa é aquela conduzida pelo Senhor. E, quando é Ele quem conduz, "deixa que pensem, que falem"
Bjs
Dna Enedina
Só o fato de sentir esse desconforto é sinal que há uma operação do Senhor em andamento. Siga nesse caminho. O livro realmente é muito bom.
Abçs
Querido amigo,
Como vc mesmo disse: SÓ O SENHOR É DEUS.
Que saibamos em todo o tempo reconhecer isso e que Ele reine para sempre em nossas vidas.
Abrs.
Lecir
Amém Lecir! Só Ele é Deus e Senhor sobre todas as coisas.
Precisamos smpre descansar nEle. Mesmo quando o mundo diz "não".
Irmão procurei esse livro ontem pela minha grande e linda cidade e não encontrei tem alguma sugestão?
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